Ilustrção:Cavic
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
domingo, 27 de novembro de 2016
MAIS UMA DOSE
A cachaça MATODENTRO Premium prata tem rótulo simples e bem
elaborado, destaca a figura de um caboclo, agricultor ou caipira no trabalho
rural. A garrafa saboreada tem 300ml de conteúdo e 42% de graduação
alcoólica. A bebida é fabricada e engarrafada por Manoel Romulo Cembranelli,
estância turística de São Luiz do Paraitinga – SP. A cidade de São Luiz do Paraitinga
é histórica com vários casarões do século XVIII, também é conhecida como o “Último
reduto Caipira”.
A Matodentro é límpida, no nariz é doce, remete a cana,
garapa. Na boca é macia, adocicado, característica de uma pinga branca que foi descansada
em madeira neutra que não afeta na cor ou no aroma, no caso dessa bebida foi armazenada
em tonéis de Amendoim por um ano, deixando ela “leve” e menos ácida.
Foto:Cavic
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
Tomando uma...
Andando pela Colônia Murici encontrei um bar com mais de cem
anos, pertence a família Valoski, atualmente é administrado pela Val Valoski. O
artesão e escritor Léo S. Bella mantém uma loja no mesmo prédio do bar,
trabalha com madeira, tem uma diversidade de utensílios e objetos de decoração,
a muiracatiara é uma das madeiras utilizadas por ele, a maioria dessas madeiras
são restos vindo da construção civil.
O local é conhecido como Empório Dona Eugênia, lugar simples
e muito agradável, as cachaças comercializadas não são de boa qualidade, tem
como destaque algumas “garrafadas”. Acabei bebendo uma delas, pinga com losna,
bebida amarga, mas atrativa, limpa a boca, como diz o meu amigo Joaquim um
verdadeiro “medicamento”. A losna é bem conhecida na medicina popular, tem um
provérbio de Salomão que faz citação a ela destacando o seu amargor: “a infidelidade, ainda que possa se
excitante e doce no início, costuma ter um fim amargo como a losna”.
Léo Bella
Ema Valoski, 93 anos, nascida onde hoje é o bar
Vista em frente ao bar
Empório Dona Eugênia
Colônia Murici
São José dos Pinhais - PR
terça-feira, 18 de outubro de 2016
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
MAIS UMA DOSE
A aguardente Rainha
tem um rótulo simples e funcional destacando “desde 1877”.
Produzida e
engarrafada por M. Bezerra Cavalcanti e Cia Ltda, engenho
Goiamunduba, zona rural de Bananeiras na Paraíba. A garrafa contém
350 ml, mas também é comercializada em 600 ml.
A bebida tem uma
aparência agradável e licorosa no copo. A sua graduação alcoólica
é de 50%, pela legislação brasileira esse destilado enquadra em
uma aguardente de cana e não cachaça, pois a aguardente remete a
bebida com graduação que vai até 54%, enquanto a cachaça é de 38 a
48% de graduação. No nariz vem o cheiro da cana, melado. Na boca é
possível sentir o álcool, mas mesmo sendo uma bebida nova, apenas descansa, é fácil
de beber e saborosa.
Foto: Cavic
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Ilustra...
As ilustrações aqui postadas faz parte da série “Livro Trailler”, O
Cortiço de Aluísio Azevedo, obra literária publicada em 1890. A animação
foi produzida pela Coordenação de Produção Multimídia do qual faço
parte.
Ilustrações: Cavic
Ilustrações: Cavic
terça-feira, 13 de setembro de 2016
Revolta da Cachaça
O dia 13 de setembro
refere-se ao dia nacional da Cachaça, essa data foi definida pelo
Ibrac (Instituto Brasileiro da Cachaça).
No século XVII foi
proibida a comercialização da Cachaça no Brasil, a corte
Portuguesa pretendia apenas permitir a venda da Bagaceira, bebida
típica de Portugal. Com isso houve uma revolta que favoreceu a
legalização da Cachaça no dia 13 de setembro de 1660, ficando
marcado assim como a Revolta da Cachaça.
domingo, 4 de setembro de 2016
sábado, 3 de setembro de 2016
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Cachaça e Literatura
O pesquisador, escritor e degustador de Cachaça
Marcelo Câmara divulgou algumas “revelações sobre personalidades da
política e da cultura brasileira”. São textos elaborados por ele sobre
fatos e curiosidades de várias personalidades brasileiras, uma delas é
do escritor Graciliano Ramos, onde escreve sua preferência pela cachaça
Azuladinha, bebida que tem a característica de ter cor azulada devido a
destilação com cascas de mexerica ou tangerina. A cachaça Laranjinha Celeste é produzida dessa maneira, o cheiro remete a mexerica diferente
do que é relatado no texto do Macelo Câmara. Confiram:
Graciliano Ramos –
O genial escritor, ateu, tinha a Bíblia como livro de cabeceira, e só
bebia cachaça. E foi assim durante toda a vida. Um amigo meu, seu
vizinho no Catete, Rio de Janeiro, me contou que o autor de “Vidas
Secas” tinha como companheira uma pinga de nome Azuladinha, do Engenho
de Bernardo Rollemberg, de Coruripe, das Alagoas. Degustei-a em 1995.
Cachaça mediana, apenas bebível, longe da Excelência Sensorial.
Aliás,
o nome da pinga – Azuladinha – é, na verdade, um diminutivo do tipo de
cachaça Azulada (pela lei em vigor, hoje, “Cachaça composta”), nascida
em Paraty, no Século XIX. Trata-se de uma cachaça nova, branca, que
recebe na panela do alambique folhas de tangerina, conferindo-lhe,
contra a luz, um tom azulado.
Não
há mudança no aroma ou no sabor. No início do Século XX, o Nordeste se
apropriou do nome “Azulada”, transformando o tipo de cachaça em várias
marcas de cachaça, substituindo as folhas de tangerina por cascas de
banana d’água, o que provoca o mesmo efeito cromático.
Ilustração: Cavic
domingo, 14 de agosto de 2016
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
MAIS UMA DOSE
A aguardente composta Laranjinha Celeste é produzida e
engarrafada no Sítio Santo Antônio em Paraty (RJ), no mesmo alambique onde é
fabricada a cachaça Maria Izabel.
O rótulo é muito bem elaborado, não traz informações sobre a
graduação alcoólica e a característica da bebida, a garrafa contém 275 ml.
A Laranjinha Celeste não é uma Cachaça, como utiliza folhas
de mexerica no processo de destilação passa a ser uma aguardente composta de
acordo com a legislação brasileira. Essa bebida é apenas comercializada
diretamente no alambique, foi o que relatou a proprietária Maria Izabel.
A aguardente é límpida, escorre bem na borda do copo, é
levemente azulada característica da destilação com casca de mexerica. No nariz
vem o cheiro da cana, uva e a mexerica. O sabor é agradável, com uma certa
acidez, no retrogosto percebe-se a mexerica.
Foto: Cavic
domingo, 31 de julho de 2016
terça-feira, 19 de julho de 2016
domingo, 17 de julho de 2016
Fermentação na Cachaça
A fermentação é considerada por alguns como a parte mais importante do processo de produção da cachaça. Tem produtores que são fiéis ao fermento natural, também chamado de fermento caipira, normalmente é usado uma proporção de fubá, farelo de arroz, cana e garapa. A partir dessa mistura os microrganismos presentes irão dar início ao processo de fermentação.
Além do fermento caipira também é utilizado o fermento com leveduras selecionadas, são linhagens com maior resistência favorecendo o processo de fermentação.
Levedura para produção de cachaça
No processo
fermentativo o controle da temperatura é fundamental, o ideal é de
28° a 30°C. Quando finaliza a fermentação se tem o vinho de cana
que vai para destilação, uma das características marcante é
quando o “vinho” esta limpo, sinal que já acabou a fermentação e a decantação, quanto mais rápido for esse procedimento (decantação) menor a chance de ocorrer
uma fermentação acética que pode aumentar a acidez da cachaça.
“O aroma agradável
e frutado do mosto durante a fermentação provém da intensa
liberação de gás carbônico e dos componentes secundários,
álcoois superiores, aldeídos, ácidos e outros. Os acidentes de
fermentação decorrem, principalmente, de infecções por bactérias
indesejáveis (RIBEIRO,2002, p.87)”.
Confiram esse vídeo
sobre a levedura na produção de Cachaça:
RIBEIRO, José
carlos G. M. Fabricação artesanal da cachaça mineira. Ed. O
Lutador, Belo Horinzonte, 2002.
domingo, 19 de junho de 2016
quinta-feira, 16 de junho de 2016
MAIS UMA DOSE
Fabricada e engarrafada por Manoel Romulo Cembranelli a
Cachaça MatoDentro tem sua origem na cidade de São Luiz do Paraitinga (SP). A
bebida saboreada é uma cachaça premium ouro, garrafa de 300 ml com 41% de
graduação alcoólica. A característica de uma cachaça premium é ser 100%
envelhecida em dornas de madeira com no máximo 700 litros por pelo menos um
ano.
O rótulo é simples, apresenta a figura de um homem
carregando cana, o nome “MatoDentro” e a ilustração remete muito bem ao
ambiente relacionado a cachaça e ao mundo caipira.
A MatoDentro é levemente dourada, escorre bem no copo, ela é
envelhecida por dois anos em tonéis de carvalho. No nariz vem o cheiro da cana
e um pouco de baunilha. Na boca é agradável, tendo uma certa picância remetendo
a especiarias.
Foto: Cavic
quarta-feira, 8 de junho de 2016
sábado, 4 de junho de 2016
Registrando...
Os Barbeiros João e Onésimo já tem mais de 50 anos de
profissão, são testemunha das mudanças sociais, econômicas e políticas da
cidade de Antonina (PR). São amistosos, ótimos contadores de histórias e
amigos, já trabalharam juntos, atualmente cada um tem sua barbearia. A Barbearia Marcela é do João e a Barbearia Veiga é do Onésimo, ficam uma
quadra de distância entre elas. Os dois se encontram quase todos os dias para tomar café e
colocar a conversa em dia.
Já passaram por aqui, na época estavam com o amigo Claro que infelizmente veio a falecer.
Barbearia Marcela
Já passaram por aqui, na época estavam com o amigo Claro que infelizmente veio a falecer.
Time de Futebol de Antonina
Onésimo e João
Barbearia Marcela
Barbearia Veiga
Antonina - Centro
PR
Fotos: Cavic
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